terça-feira, 30 de abril de 2013

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Estou lendo um livro muito interessante chamado "Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes".

Eu gosto de harmonizar, ou fazer comparativos das coisas do pensamento com as do raciocínio (bom, pra quem não sabe, as coisas do pensamento são as coisas relacionadas com a ciência, a religião e a filosofia, que são correntes desenvolvidas ao longo dos séculos pelo pensamento e pela imaginação; as coisas do raciocínio são conhecimentos vindos diretamente do Mundo Racional. Quem quiser conhecer mais sobre isso basta procurar pelos diversos sites sobre Cultura Racional, ou, visitar de vez em quanto este blog.)  ;-)

Uma das razões é, além de ter ainda mais ânimo pra estudar a cultura racional, ter mais argumentos que façam com que o conhecimento racional chegue com mais clareza ao pensador, que não está acostumado com a linguagem do desencanto.

Esse livro que estou lendo agora aborda princípios fundamentais do comportamento humano. Uma das coisas que estou agora abordando é a questão da liberdade de escolha. De fato possuímos o livre-arbítrio, porém, é limitado. Já que, pra que exerçamos nossa liberdade de escolha, necessitamos de um estímulo. Pois, de acordo com Stephen Covey, autor do livro, segundo Frankl, um conhecido psquiatra, nossa liberdade de escolha está entre o estímulo e a resposta. Ou seja, ela reside entre o desejo de realizar e a consumação do desejado.

Fato também, é que essa liberdade de escolha abrange os dons que nós, livres-pensadores, possuímos. Que é a imaginação, que é o poder de criar imagens em nossa mente; o senso de moral, que é uma consciência, ou uma sensação profunda do que é certo ou errado, do quanto nosso comportamento está sendo guiado pelos nossos princípios, tal como o nível de harmonia que há entre eles; temos também a livre escolha, que é possibilidade de fazer a escolha por nós mesmos, sem que tenhamos influência de outros sobre ela. Além disso temos o dom da autoconsciência, a capacidade de ver a nós mesmos através do ângulo de outra pessoa.

Esses dons são exclusivamente humanos justamente por causa da classe em que nos encontramos de animais racionais. Somos livres-pensadores, com uma capacidade primária, limitada, porém, diferenciada dos outros animais. Enquanto um animal irracional está destinado a escolher apenas o que está condicionado, nós podemos escolher livres desse condicionamento. Isso se utilizarmos de forma consciente esses dons.

Podemos nos tornar melhores em nossos relacionamentos, sejam quais forem, e vivermos uma vida melhor. Quanto mais se desenvolve o raciocínio, mais natural se torna a ação desses dons, e de outros que talvez tenhamos e ainda não os conhecemos.

JL

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